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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

OSTEOPATIA

Divulgação


    Osteopatia promete tratar hérnias e dores nas costas sem remédio ou cirurgia

    É um tratamento para problemas nos ossos, músculos e articulações que promete a cura de males como hérnias e dores nas costas sem remédio nem cirurgia. Parece mentira, mas existe. Trata-se da osteopatia, técnica criada no século 19 nos EUA pelo cirurgião Andrew Taylor Still. Insatisfeito com os métodos disponíveis na época para tratar os feridos na Guerra de Secessão americana, o médico passou a estudar anatomia e fisiologia em cadáveres para tentar entender melhor o funcionamento do corpo humano.
    A partir dos resultados dessas pesquisas, o cirurgião desenvolveu o tratamento que consiste, basicamente, na estimulação manual dos tecidos (articulações, músculos, tendões, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático), com técnicas específicas, que incluem massagens e outros exercícios. Still acreditava que essas intervenções poderiam aumentar a capacidade de recuperação do organismo de forma natural.

    A técnica é indicada para problemas no sistema músculo-esquelético que causem
    dores (cervicalgias, lombalgias, dores no ombro,joelho, tornozelo, cabeça, hérnias
    de disco e ciáticas), alterações de sensibilidade (formigamentos, diminuição
    ou aumento da sensibilidade) e limitações articulares (perda do movimento).
    "O principal diferencial é a utilização somente do tratamento manual, com 
    extrema eficácia e sem a utilização de medicamentos e de processos 
    cirúrgicos", avalia a fisioterapeuta Flávia Daniela Bahia - especializada em osteopatia.

    O tratamento começa com uma avaliação minuciosa do paciente,
     que consiste em diversas perguntas sobre o histórico de disfunções
     e doenças, cirurgias, sinais e sintomas, e as relações entre eles.
     "Depois realizamos a inspeção e a palpação com diagnóstico
    clínico (testes) e só então iniciamos o tratamento com técnicas
    específicas para cada paciente. Portanto, as técnicas selecionadas
    e a evolução é totalmente individual entre os pacientes com a
    mesma queixa", relata a especialista.
    No início, o paciente passa pela intervenção uma vez a cada intervalo de
    7 ou 15 dias. Com a melhora do quadro clínico, o tempo entre as sessões 
    pode ficar mais espaçado. O tratamento não possui contraindicações.
     "Podemos abordar crianças, bebês, idosos e gestantes, com um 
    prognóstico positivo e rápido", finaliza a especialista Flávia Daniela Bahia.

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